Abril Lilás – Prevenção ao Câncer de Testículo

ABRIL LILAS
Poucas pessoas sabem, mas abril é o mês de combate e prevenção ao câncer de testículo. Simbolizado pelo laço lilás, o período é dedicado à conscientização dos homens acerca do tumor, que atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens.
O principal sinal associado à doença é o crescimento do volume testicular, o que é facilmente notado pelos homens.
O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia, que acontece quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal. Outro grupo com maior incidência de câncer de testículo são os homens portadores de infertilidade. Nesses casos, a presença do tumor pode ser a causa da diminuição da produção de espermatozoides.
Indivíduos inseridos nesse contexto, devem passar por check-up anual, para garantir a avaliação de um especialista em urologia. O tipo mais comum de neoplasia maligna no testículo é o tumor de células germinativas (responsáveis por produzir o espermatozoide), responsável por quase 90% dos casos da doença.
Segundo o especialista, o câncer de testículo pode acometer pessoas com menos de 15 anos ou mais de 35, mas, em menor proporção. Quando o diagnóstico ocorre cedo, o tratamento cirúrgico pode ser considerado curativo. Nas fases intermediária e avançada, pode haver indicação de terapia associada, com radioterapia e quimioterapia.
A melhor forma de prevenção é o autoexame. O hábito, que deve ser mensal, pode identificar nódulos ou endurecimento nos testículos ainda na fase inicial do problema.

Autoexame

Consiste na observação do escroto, para avaliar se há alguma alteração perceptível a olho nu. Em seguida, a indicação é que o homem apalpe os dois testículos, em busca de eventuais caroços. Um dos testículos pode parecer maior que o outro, o que é anatomicamente normal, na maioria das vezes.
Se constatada a presença de alguma massa suspeita, procure imediatamente um urologista.
Se outro sintoma aparecer é preciso consultar um urologista. Ele deve solicitar um exame para confirmar ou não o diagnóstico.

O diagnóstico pode ser através de avaliação clínica ou com a ajuda de exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada.

O tratamento adequado vai depender da evolução do tumor, variando entre cirurgia, radio ou quimioterapia. Normalmente o tratamento é iniciado com cirurgia para retirar o testículo afetado e todas as células cancerígenas.
Já nos casos mais desenvolvidos, pode ser necessário fazer radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células tumorais remanescentes. Quanto ao aspecto estético, o urologista esclarece que hoje são utilizadas próteses testiculares de silicone quase imperceptíveis visualmente quando comparadas ao testículo normal.
É importante sempre frisar que a doença tem cura e o problema pode ser resolvido, mas para que isso ocorra, é preciso conscientizar a população da importância de procurar ajuda médica caso haja qualquer alteração.
 
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